30 de outubro de 2009

Receitas de Geléias

É bom aproveitar a temporada de cada fruta e preparar geléias para o ano inteiro. Para conservar bem, acondicione em vidros esterilizados com água fervendo e bem tampados. Depois de abertos, guarde na geladeira. Se for guardar fora da geladeira, é preciso utilizar vidros próprios para conservas. Depois de bem fechados, coloque os vidros em água fria, leve ao fogo e ferva por meia hora. Deixe esfriar na água.

Quem nunca ouviu falar do uso de panelas de cobre para cozimento de doces?
Os óxidos de cobre que "revestem" as panelas favorecem o "ponto" das geléias: o cozimento das frutas libera moléculas de pectina contidas nas mesmas e o cobre se encarrega de reunir essas moléculas formando um rede que aprisiona a água e as frutas.
Mas para quem não tem essa maravilhosa panela, saiba que o cálcio tem a mesma propriedade: coloque nos doces uma pitada de citrato de cálcio, ou um pouco de suco de limão, o efeito será o mesmo.

Geléia de Abacaxi
Ingredientes:
1 kg de abacaxi descascado e picado sem o centro
2 e 1/2 kg de açúcar
1 xícara de água
1/2 limão em fatias

Preparo:
Misture tudo, ferva em fogo brando até o açúcar se dissolver.
Cozinhe em fogo forte até engrossar (30 minutos), mexendo sempre.
Processe por 15 minutos.



Geléia de Casca de Abacaxi

Ingredientes:
Casca de abacaxi
Água
Açúcar

Preparo:
Ferva a casca do abacaxi com água até ficar bem macia. Bata no liqüidificador, passe na peneira, leve ao fogo com peso igual de açúcar.
Ferva até aparecer o fundo da panela.



Geléia de Abacaxi e Hortelã

Ingredientes:
2 xícaras de suco de abacaxi
1 e 1/2 xícaras de açúcar
Suco de 3 limões
1 colher (sopa) de folhas de hortelã picadas

Preparo:
Ferva o suco de abacaxi, junte o açúcar e o limão, mexa e ferva até dar o ponto (15 minutos).
Junte a hortelã.



Geléia de Abricó

Ingredientes:
100g de abricó seco
600g de mamão vermelho maduro
Caldo de 2 limões
600g de açúcar

Preparo:

Deixe o abricó numa vasilha com água por 24 horas.
Escorra a água e bata no liqüidificador com o mamão.
Junte o açúcar e o limão, Leve no fogo e deixe até dar o ponto (desprender da panela).





Geléia de Acerola

Ingredientes:
1 litro de acerolas
1/2 litro de água
Açúcar

Preparo:

Bata a acerola com a água no liqüidificador, coar, ferver.
Pese, junte igual a quantidade de açúcar.
Dar o ponto.



Geléia de Ameixas Pretas

Ingredientes:
300 g de ameixas pretas
1/2 colher (sopa) de suco de limão
1e 1/2 xícara de açúcar

Preparo:
Coloque as ameixas de molho com um pouco de água.
A seguir retire o caroço e bata no liqüidificador somente 250g , as 50g restantes reserve.
Leve tudo ao fogo até dar o ponto com as 50g bem picadinhas.



Geléia de amora

Fruta silvestre, a amora já pode ser encontrada em alguns supermercados e feiras-livres. Aparece em março e abril. Aproveite!

Ingredientes:
1 quilo de amoras
½ quilo de açúcar refinado

Modo de preparar
1. Bata as amoras no liqüidificador com pouca água e coe em coador fino.
2. Misture o açúcar e leve ao fogo, mexendo sem parar até ficar no ponto
3. Deixe esfriar na panela e acondicione em vidros.



Geléia de Banana

Ingredientes:
24 bananas nanicas
Açúcar
Caldo de 6 limões vermelho (limão francês)

Preparo:
Cozinhe as bananas com pouca água até se desfazer, passe pela peneira e leve ao fogo com o mesmo peso de açúcar e caldo de limão.
Ferva e vá juntando a água aos poucos até tomar uma cor avermelhada e apareça o fundo da panela.



Geléia de Cacau

Produto obtido do suco da polpa das amêndoas ( mel-de-cacau) através da concentração e equilíbrio entre açúcar, pectina e ácido. Os mesmos são encontrados naturalmente no mel em proporções variáveis, levando-se em conta a época do ano, maturação do cacau, período de colheita e quebra do fruto (nunca utrapassar 24h). A extração do mel deve ser feita logo após a quebra dos frutos.
O açúcar deve ser de boa qualidade e solúvel; a sacarose e/ou glucose devem ser usadas em quantidades, que no final da concentração obtenha-se uma geléia com 67 a 70% de sólidos solúveis
A pectina constitui elemento fundamental necessário a formação de gel. Durante as condições normais de colheita do cacau, este componente é encontrado no mel em quantidade suficiente para a geleificação, bastando que o cacau seja colhidos e quegrados no mesmo dia.
O ácido é também necessário a formação do gel, e na sua falta, poderá limitadamente adicionado sob a forma de ácidos cítrico ou tartárico. A quantidade de ácido a ser adicionado ao mel de ve ser suficiente para a geleificação da geléia.
Nota: Não é necessário a adição deste ácido se o cacau é colhido e quebrado no mesmo dia e imediatamente processada a geléia.

COMO OBTER O MEL DO CACAU:
Colheita do cacau:
Deve se escolhido frutos do cacau maduros e sadios.
Nos frutos passados, a pectina já está em degradação, o que dificulta a geleificação, resultando num produto em forma de puxa.
Quebra do cacau:
O cacau deve ser colhidos e quebrados no mesmo dia, obtendo-se com isso uma geléia clara, de boa qualidade, com a consistência ideal.
Extração do mel:
Para se obter um mel de boa qualidade recomendamos o uso de uma caixa-prensa (bem popular na região cacaueira).
Nos casos emergenciais o pião cobre o solo em declive com folhas de bananeiras, cavando um buraco e colocando um vasilhame para coletar o mel.

Preparo da Geléia:
Logo após a coleta, o mel deve ser coado em pano fino e despejado em vasilhame de aço inoxidável ou alumínio. Acrescentar de 500 a 600g de açúcar por cada litro de mel e leva-se ao fogo.
Deixar cozinhar por mais ou menos 20 minutos, tempo suficiente para se obter o ponto em placas. Mergulhe a escumadeira ou colher, caso a geléia forme uma placa na borda da escumadeira, indica que está no ponto ideal.
Pode-se conhecer o ponto ideal da geléia por meio da temperatura, entre 105 a 110ºC
Terminado o processo, quando a geléia ainda se encontrar bastante quente, despeja-se em qualquer embalagem com fechamento Hermético (evitando contaminação por entrada de ar), em seguinda emborque os potes por 1 minuto para esterelizar as tampas.

Nota:
Retire com auxílio de uma colher a espuma formada na superfície.
Nunca colocar mais de 6 litros desta mistura que irá resultar num produto escuro e puxa.



Geléia de Cajá-manga

Ingredientes:
Cajá-manga
200g Açúcar

Preparo:
Cozinhe os cajá-manga em um pouco de água.
Depois de cozidos, esmague e passe tudo em uma peneira fina.
Para cada xícara de caldo, junte o açúcar.
Leve ao fogo até o ponto de geléia.



Geléia de Caju

Ingredientes:
Caju
Açúcar
1 casquinha de limão

Preparo:
Descasque o caju, corte em pedaços e cozinhe com pouca água, até ficar macio, passe por peneira.
Acrescente a mesma quantidade de açúcar, coloque em uma panela, junte o limão e cozinhe até dar ponto.



Geléia de Caqui

Ingredientes
1 e 1/2 Kg de caqui bem maduro
1 Kg de açúcar
1/2 limão
1 copo de água

Modo de preparo
Retire os centros dos caquis e lave-os delicadamente. Procure retirar a pele fina que os recobre. Passe-os por uma peneira e reserve.
Leve ao fogo o açúcar e a água.Quando dissolver, junte a casca de limão.
Deixe tomar gosto.
Retire a casca de limão e junte o caqui reservado. Cozinhe em fogo brando, mexendo freqüentemente, até engrossar.
Espere esfriar e guarde em vidros que fechem hermeticamente.



Geléia de Carambola

Ingredientes:
1 kg de carambolas
1 kg de açúcar

Preparo:
Corte as quinas, fatie e retire as sementes.
Leve ao fogo e mexa de vez enquanto até que solte do fundo da panela.



Geléia de Cenoura e Laranja

Ingredientes:
2 laranjas
4 limões
Casca de 1 laranja e 2 limões ralados no ralo grosso
6 xícaras de água
4 xícaras de cenouras cruzas raladas
Açúcar

Preparo:
Esprema a laranja e o limão, reserve o suco.
Cozinhe as cascas com 3 xícaras de água por 30 minutos até ficar macia.
Junte a cenoura 3 xícaras de água e cozinhe por 20 minutos.
Junte o suco da laranja e o limão.
Para cada xícara da mistura adicionar 2/3 de xícara de açúcar.
Ferva aproximadamente por 1 hora até dar ponto.
Processar 10 minutos.



Geléia de Damasco

Ingredientes:
200g de damasco seco
1/2 pacotinho de gelatina em pó branca sem sabor

Preparo:
Cubra os damascos com água e deixe de molho durante a noite.
No dia seguinte, escorra o excesso da água e leve ao fogo brando, mexendo constantemente até o damasco ficar bem macio, a ponto de se desmanchar.
Tire do fogo e passe pela peneira ou bata no liqüidificador.
Misture a gelatina com três colheres (sopa) de água fria e deixe descansar por uns três minutos.
Junte depois ao purê quente de damasco e mecha para derreter.
Se necessário leve novamente ao fogo.
Guarde a geléia em pote e leve à geladeira.



Geléia de Figo Fresco

Ingredientes:
2 kg de figos frescos
1 limão em rodelas
4 xícaras de açúcar
1 xícara de água

Preparo:
Lave e descasque os figos.
Ferva o açúcar e a água 5 minutos.
Junte o figo e o limão e cozinhe rapidamente até ficar transparente



Geléia de Figo com Maçã

Ingredientes:
16 figos
1 maçã ácida ralada
2 xícaras de açúcar

Preparo:
Descasque os figos, corte em pedaços e leve ao fogo com a maçã e o açúcar, mexa até desmanchar o açúcar.
Cozinhe mexendo de vez em quando até dar ponto.



Geléia de Goiaba

Para fazer esta geléia pode-se usar a goiaba inteira ou aproveitar as cascas e caroços que sobraram do preparo da goiabada e da compota.

Ingredientes
1 quilo de massa de goiaba
½ quilo de açúcar

Modo de preparar:
1. Para obter a massa de goiaba, bata as goiabas inteiras, ou as cascas e caroços, no liqüidificador e passe na peneira ou coador grosso.
2. Misture o açúcar e leve ao fogo brando, mexendo sem parar até ficar no ponto
3. Deixe esfriar na panela e acondicione em vidros.



Geléia de jabuticaba

Fruta tipicamente brasileira, a jabuticaba dá uma excelente geléia. Aproveite o tempo da fruta, dezembro e janeiro, para preparar geleia para o ano todo!

Ingredientes
1 quilo de jabuticabas
1 copo de água
¾ de quilo de açúcar

Modo de preparar

1. Ferva as jabuticabas na água durante 15 minutos.
2. Bata no liqüidificador e coe, ou passe em peneira grossa.
3. Acrescente o açúcar e leve ao fogo brando, mexendo sem parar até ficar no ponto.
4. Deixe esfriar na panela e acondicione em vidros



GELEIA DE KINKAN

Kinkan: Tipo de laranja bastante difundido no Japão, miúda e de casca comestível. Muito utilizada na gastronomia.

- 1 kg de kinkan
- 1 kg de açúcar
- 1 litro e meio de água

Espetar as laranjinhas e levá-las direto ao fogo. Colocá-las na água e trocar esta água 4 vezes durante um dia, Cortar a tampinha e retirar o miolo. Ferver por 3 vezes. Fazer uma calda com 1kg de açúcar e um litro e meio de água. Ferver a kinkan na calda. Deixe descansar por 24 horas. Ferva novamente no dia seguinte. Deixe esfriar e acomode em potes de vidro esterilizados e com tampa.



Geléia de Laranja à Inglesa

Ingredientes:
9 laranjas grandes
2 kg de açúcar

Preparo:
Corte as laranjas em 4 partes.
Deixe de molho em água, de um dia para outro.
No dia seguinte, retire os caroços e passe a laranja pela maquina de carne, as laranjas são usadas com as cascas.
Misture ao açúcar e leve ao fogo, com a água em que as laranjas ficaram de molho.
Quando começar a apertar o ponto, mexa sem parar, até enxergar o fundo da panela.



Geléia de laranja cravo ou tangerina

É uma geléia deliciosa que dá um pouco de trabalho, mas compensa!

Ingredientes
20 tangerinas ou laranjas cravo grandes
1 quilo de açúcar

Modo de preparar
1. Descasque as tangerinas e tire os caroços.
2. Junte aos gomos as cascas de duas frutas moídas ou raladas.
3. Leve ao fogo com pouca água e deixe ferver durante 15 minutos, amassando de vez em quando a massa com uma colher de pau
4. Retire do fogo e passe a massa numa peneira ou coador grosso
5. Acrescente o açúcar e leve ao fogo, mexendo sem parar até ficar no ponto
6. Deixe esfriar na panela e acondicione em vidros



Geléia de Limão Cremosa

Ingredientes:
100 g de margarina
300 g de açúcar
4 limões médios (raspa e suco)
3 ovos

Preparo:
Derreta a margarina em fogo brando, junte o açúcar e o limão.
Bata a clara em neve no liqüidificador, juntando as gemas uma a uma.
Leve ao fogo mexendo até aparecer o fundo da panela.



Geléia de Maçã

Ingredientes:
Maçã
Açúcar

Preparo:
Corte em quatro com a pele e sementes, cubra com água e leve ao fogo até ficar bem macia.
Passe uma peneira e para cada xícara de caldo junte 200g de açúcar.
Leve ao fogo até dar o ponto (aparecer o fundo da panela).



Geléia de Casca de Maçã

Ingredientes:
As cascas grossas de 6 maçãs vermelhas
5 copos de água
Sementes das maçãs
Açúcar

Preparo:
Leve as maças a água e sementes ao fogo.
Reduza e passe na peneira, junte a quantidade de açúcar na proporção de 3 frutas para 2 de açúcar, mexa e leve ao fogo até dar o ponto.



GELÉIA DE MAMÃO

Ingredientes:
01 kg de mamão maduro de qualquer variedade
02 xícaras de chá de açúcar
1/2 xícara de chá de suco de limão.

Modo de preparo:
Retire a polpa do mamão sem as sementes e bata no liquidificador até ficar uma polpa homogênea e fina. Colocar a polpa em uma panela e acrescentar o açúcar, limão e deixar cozinhar até dar o ponto de uma pasta grossa, que será a geléia. A cor fica um laranja forte e o sabor é delicioso.

Dicas:
Em tacho de cobre a fruta escurece. Se quiser pode colocar especiarias a gosto. Esta pasta além de nutritiva é laxativa.



Geléia de Mamão e Laranjas

Ingredientes:
Mamão
Laranjas
Açúcar

Preparo:
Pese o mamão e junte a metade do peso em laranjas, lave, tire os caroços, esprema para tirar o suco.
Moa a casca e junte o suco, o mamão descascado e cortado em pedaços pequenos, ferva e junte o açúcar em peso igual o do mamão.
Ferva novamente por 15 minutos.



GELEIA DE MANÁ-CUBIU

Ingredientes:
1 Kg de frutos de Maná-cubiu
700 g de açúcar

Modo de preparar:
Descasque os frutos, corte em bandas e retire as sementes. Coloque os frutos em uma panela e adicione água até cobrir os frutos. Cozinhe os frutos por um período de 40 minutos, tempo em que formará uma calda de cor amarela. Escorra os frutos num escorredor e reserve a calda. Coloque a calda e o açúcar na panela e deixe ferver em fogo brando. Mexa até atingir o ponto de geleia. Geralmente o ponto é atingido, quando a substância pastosa começa grudar no fundo da panela.

Obs.: Após escorrer o suco, a polpa que sobra na peneira ou escorredor é levada ao fogo acrescentando-se 50% de seu peso de açúcar cristal. Manter ao fogo mexendo sempre até atingir a consistência do doce de abóbora. Alguns cravos dão um toque especial.



Geléia de Manga com Canela

Ingredientes:
1 kg de manga carlotinha
1 kg de açúcar cristal
1 pedaço de canela em pau

Preparo:
Descasque a manga e bata no liqüidificador, ferva o açúcar e a canela até aparecer o fundo da panela.



Geléia de Manga com Laranja

Ingredientes:
1/2 limão
1/2 laranja
1/2 xícara de suco de laranja
5 xícaras de manga madura descascada e picada
3 xícaras de açúcar

Preparo:
Corte o limão e a laranja em fatias bem finas e ao meio.
Misture com o restante, ferva e mexa.
Cozinhe até dar o ponto.



GELÉIA DE MARACUJÁ

Ingredientes:

1 copo de concentrado e maracujá
1/2 copo de açúcar
1/2 copo de pectina

Modo de Fazer:
Misturam-se os três ingredientes, leva-se ao fogo. Quando ferver, abaixar a chama, não mexer e ir retirando a espuma que formar. Quando formar ponto de fio fraco, retirar do fogo, esperar esfriar, colocar em frascos esterilizados, guardar em local fresco e escuro.



Geléia de Marmelo

Ingredientes:
Marmelo
Açúcar

Preparo:
Descasque o marmelo, pique em 4 e cozinhe em água até se desfazer.
Coe espremendo bem.
Para cada copo de suco, junte 2 de açúcar, mexa até dissolver e junte o caldo de limão e ferva até dar o ponto (20 minutos).



Geléia de Melão e Pêssegos

Ingredientes:
2 xícaras de melão
2 xícaras de pêssegos
1/4 xícara de limão
4 xícaras de açúcar

Preparo:
Bata o melão no liqüidificador, descasque e pique os pêssegos, cozinhe com limão e açúcar, até ficar grosso e transparente.



Geléia de morango

Esta é uma das geléias mais apreciadas. Para que fique bem saborosa, use sempre morangos bem maduros. Retire com uma escumadeira a espuma que vai se formando durante o início do cozimento.

Ingredientes
1 quilo de morangos
½ quilo de açúcar
suco de 1 limão

Modo de preparar
1. Lave bem os morangos e deixe-os de molho na água limpa por meia hora
2. Escorra, corte em fatias e misture bem com o açúcar, deixando descansar por duas horas.
3. Acrescente o suco de limão e leve ao fogo brando, mexendo sem parar até ficar no ponto
4. Deixe esfriar na panela e acondicione em vidros.



Geléia de Pêras

Ingredientes:
2 kg de pêras
2 colheres (sopa) de limão
750g de açúcar para cada quilograma de pêra

Preparo:
Junte as pêras picadas ao açúcar e limão, deixar macerar por 2 horas.
Cozinhe de 15 a 20 minutos, até o ponto de geléia.



Geléia de Pêssego

Esta receita fica melhor se preparada com pêssegos não muito maduros. Pode-se também aproveitar as cascas que sobraram na preparação da compota

Ingredientes
2 quilos de pêssegos
1 quilo de açúcar
cravo e canela

Dica:
Se estiver usando só as cascas para fazer a geléia, bata-as no liqüidificador com um pouco de água, junte o açúcar e leve ao fogo brando para apurar
Modo de preparar
1. Ponha os pêssegos para cozinhar em pouca água até amolecer bem.
2. Retire os caroços, misture a massa de pêssegos ao açúcar.
3 .Coloque o cravo e a canela e leve ao fogo brando mexendo sem parar até ficar no ponto.
4. Deixe esfriar na panela e acondicione em vidros



Geléia de Pêssegos e Laranjas

Ingredientes:
5 xícaras de suco de laranja
3 xícaras de pêssegos picados
2 e 1/2 xícara de pectina caseira
Casca ralada de 1 laranja
7 xícaras de açúcar

Preparo:
Retire a pele e a semente do pêssego, corte em pedacinhos, misture os ingredientes e cozinhe em fogo brando, coloque em vidros.



Geléia de Pimenta

Rendimento: 15 porções
Ingredientes:
1 unidade(s) de abacaxi picado(s)
700 gr de açúcar
6 unidade(s) de pimenta dedo-de-moça

Preparo:
Bata no liquidificador o abacaxi com 3 copos de água, coe e acrescente o açúcar, as pimentas picadas (3 com sementes 3 sem sementes). Leve ao fogo por 30 minutos até que fique em ponto de geléia mole. Coloque em vidros. Use para acompanhar carnes, pernil, tender, etc.
Obs:Pode-se usar também; outras frutas, morango, kiwi, etc.



Geléia de Pimentão

Rendimento: 20 porções
Calorias: 15,00 kcal
1/4 xícara(s) (chá) de óleo de canola
1 xícara(s) (chá) de cebola picada(s)
1 xícara(s) (chá) de pimentão vermelho picado(s)
1 xícara(s) (chá) de vinagre branco
1/2 xícara(s) (chá) de adoçante em pó

Misture os ingredientes e leve ao fogo até encorpar por cerca de 15 minutos. Sirva com torradinhas.




Geléia de Pitangas

Ingredientes:
1 litro de pitangas
1/2 litro de água
Açúcar

Preparo:
Retire o caroço da pitanga e ferva com água.
Retire do fogo e passe na peneira sem a água, junte o açúcar no mesmo peso da pitanga.
Cozinhe até dar o ponto.



Geléia de Rosa (alemã)

Ingredientes:
1/2 kg de pétalas de rosas vermelhas colhidas cedo com orvalho
1/2 copo de vinho tinto licoroso

Preparo:
Faça uma calda de açúcar e deixe no ponto de fio.
Acrescente o vinho, junte as rosas sem lavar, (limpe com um pano) e deixe de 1 a 2 minutos.
Depois de fria, guarde em vidro.
É deliciosa e incrivelmente perfumada.



Geléia de Rosas e Maçã

Ingredientes:
1/2 kg de maçãs
Açúcar
Pétalas de rosas brancas (sem unhas)

Preparo:
Cozinhe as maçãs em pedaços com casca e sementes, água para cobrir, coar o líquido sem apertar os pedaços.
Para cada xícara de suco, use uma xícara de açúcar e um punhado de pétalas.
Cozinhar até dar o ponto.



Geléia de Tangerinas

Ingredientes:
1 litro de suco de tangerina
1 kg de açúcar
Caldo de 3 limões
Casca de 1 limão

Preparo:
Misture o suco e o açúcar, junte o caldo e a casca do limão, abaixe o fogo e cozinhe até dar o ponto, mexendo sempre.



Geléia Ducia de Amor

Ingredientes:
250 g de ameixas pretas
6 mexericas
Açúcar

Preparo:

Descasque as mexericas, tire a pele e corte em pedaços bem miúdos.
Pique as ameixas.
Leve tudo ao fogo mexendo bem não para quando começar a engrossar, apure até dar o ponto de geléia.



Geléia de Tomate Verde

Ingredientes:
1 kg de tomates verdes
2/3 xícara de suco de limão
1/2 kg de açúcar

Preparo:
Cozinhe os tomates picados sem sementes com o suco de limão por 30 minutos ou até ficarem macios.
Passe numa peneira e volte à panela.
Adicione o açúcar e cozinhe até o ponto de geléia



Geléia de Tomates Tropical

Ingredientes:
1 kg de tomates maduros
6 bananas nanicas
Suco de 6 laranjas
1/2 kg de açúcar

Preparo:
Tire as sementes dos tomates, bata com a banana e o suco no liqüidificador.
Junte o açúcar e leve ao fogo até dar o ponto.



Geléia de Tomates Vermelhos

Ingredientes:
1/2 kg de tomates vermelhos
1/2 kg de açúcar

Preparo:
Lave os tomates cortados ao meio, sem sementes, ao fogo comum pouco de água.
Deixe cozinhar por alguns minutos.
Passe por uma peneira fina, junte o açúcar e leve ao fogo novamente até ver o fundo da panela.
Mexa de vez enquanto para não pegar no fundo.
Querendo junte caldo de limão.



Geléia de Uva e Limão

Ingredientes:
1 e 1/2 kg de uvas pretas
4 e 1/2 xícaras de açúcar
Suco e casca ralada de 2 limões e 2 laranjas

Preparo:
Lave as uvas, cozinhe-as com água fervente por 2 minutos, escorra, passando de baixo de água fria, retire a polpa, passe na peneira para retirar os caroços, pique a casca e misture com 1/4 de xícara de água.
Cozinhe por 20 minutos.
Misture com a polpa e o açúcar.
Junte a casca de limão e laranja, cozinhe até dar o ponto de geléia.



Geléia de Uvas pretas com Passas

Ingredientes:
2 e 1/2 kg de uvas pretas
2 kg de açúcar
Suco e casca ralada de 2 laranjas
1 xícaras de passas
1 xícaras de nozes

Preparo:
Retire a polpa das uvas, cozinhe até as sementes se soltarem.
Passe por peneira para retirar as sementes e moer a casca, misture com a polpa o açúcar, suco e a casca de laranja e passas.
Junte as nozes picadas, cozinhe mexendo até a mistura cair lentamente de uma colher.



Geléia de Uvas Verdes

Ingredientes:
Uvas
Açúcar

Preparo:
Lave as uvas e deite-as num tacho com pouca água.
Leve ao fogo para cozinhar, até as uvas soltarem bem o caldo, coloque 200g de açúcar.
Leve ao fogo até dar o ponto.

Fontes:
http://www.novasociedade.com.br/cozinha/receitas/geleia.html#gdp
http://tvtem.globo.com/culinaria/receita.asp?codigo=2623&EditoriaID=54
http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=7118
http://cybercook.terra.com.br/receita-de-geleia-de-pimenta-com-abacaxi.html?codigo=9742


- Veja também:
Como cultivar um pomar
Receitas com amendoim

28 de outubro de 2009

Alívio Natural da Dor de Dentes

Outro texto interessante que encontrei na Internet:

Meu Remédio Caseiro para o Alívio Natural da Dor de Dentes
A Cura de Cáries Dentárias por meio de Dieta Regeneradora
Ursula R. M. Schmid

Tradução copyright: © 2006: Mário R. Fonseca

Um tratamento alternativo simples e quase que totalmente gratuito concebido para aliviar e cessar a dor de dente e restaurar os dentes à sua funcionalidade para aqueles que desejam ou necessitam prescindir de dentistas; também tem por objetivo evitar os procedimentos dentários, inclusive os possíveis ou provados riscos à saúde inerentes às práticas da odontologia convencional.

Georg Christoph Lichtenberg (1742 - 1799), primeiro professor alemão de física experimental e conhecido como autor e crítico de arte em razão dos seus tratados científicos e aforismos satíricos, escreveu o seguinte no seu “caderno de borrões”:
"A invenção de um remédio infalível para dor de dente, que cesse imediatamente a dor, valeria tanto ou mais que a descoberta de mais um planeta.”

Já que o meu melhor amigo e eu descobrimos o que parece ser realmente um remédio infalível par dores de dente (que testamos com êxito por inúmeras vezes), posso apenas balançar a cabeça em perplexidade (e horror) pelo fato de estarmos como “prisioneiros” e à mercê da “indústria dentária”... Como muitos e a maioria do mundo ocidental, fui criada ouvindo dos dentistas e da mídia que, uma vez tenha você uma dor que denota a presença de uma cárie, nada há que possa fazer para verdadeiramente ajudar ou curar, já que os dentes, uma vez atacados e amolecidos por cáries, nunca irão se curar ou se regenerar. Tudo o que poderá supostamente fazer é tomar algum analgésico, remédio caseiro ou erva de que tenha notícia para temporariamente aliviar ou talvez parar a dor, enquanto corre a um dentista de emergência ou cirurgião bucal, o mais rapidamente possível, já que ele/ela detém as únicas ferramentas eficazes para reparar “adequadamente” a cárie e consertar o dente com o uso de broca, de obturações (e de cobrança em dinheiro). E, naturalmente, uma vez tenha você bactérias formadoras de cáries a corroer o sue dente, não há método conhecido nessa Terra, para fazê-las parar, fora de um consultório dentário e da cadeira do dentista.

Meu conhecimento sobre o assunto é bem outro agora – ao menos com respeito aos meus próprios dentes e também o é para outros que seguem princípios similares.

Também creio que se houvesse sido ensinada desde o início o que sei hoje ser verdadeiro sobre a força de auto-cura do corpo humano – que inclui os meus dentes e as minhas gengivas – teria todos os meus dentes belos e saudáveis, ao invés de ter tido quatro dentes extraídos e outros seriamente danificados pela necessidade de serem furados para a inserção de três pontes (duas das quais já removidas, por decisão própria). Teria eu também tido a oportunidade de evitar terríveis dores físicas, não bastasse o gasto financeiro.

O simples procedimento de alívio da dor de dente (por favor não o elimine pelo fato de ser tão simples – eu também o fiz, no início) e a subseqüente reconstrução de esmalte dentário saudável, descritos a seguir, em verdade operaram milagres para mim, até mesmo nas dores de dente mais terríveis e em cáries muito profundas. Em verdade, certa vez experimentei uma dor de dente tão terrível e extrema que me pôs em estado de choque por um momento, era como um raio atravessando a minha mandíbula e além dela, e uma das minhas cáries tinha alcançado a raiz, quando a minha dentista de então me relatou a estar perfurando com uma broca. Logo lhe disse para cessar a perfuração (ela planejava tratar o canal). Em seguida curei, sozinha, o dente carcomido pela cárie, usando o método descrito abaixo, que explicarei com maiores detalhes no futuro, enquanto que nessa oportunidade apresento apenas os seus elementos essenciais.


MEU MELHOR MÉTODO PARA CURAR UMA DOR DE DENTE: COMO SE LIVRAR DE UMA DOR DE DENTE, MESMO SENDO ELA GRAVE, INTENSA E TERRIVELMENTE INSUPORTÁVEL.

Dissolva uma quantidade suficiente de sal marinho não refinado em água morna (temperatura do corpo) para preparar uma forte solução e lave a sua boca com ela (por meio de bochechos), permitindo que a água salgada percorra toda a boca de forma vigorosa (se a dor permitir) ou apenas permitindo que a salmoura aja em sua boca( ela provocará ensalivação). A dor de dente, especialmente quando extremamente aguda, poderá cessar instantaneamente ou talvez leve algum tempo antes de desaparecer, mas ela será debelada (no meu caso esse método sempre funcionou e o maior tempo que levou para cessar, num caso de dor aguda, foram cerca de dois minutos. Também já testemunhei
algumas outras pessoas que relataram terem tido alívio quase instantâneo para dor de dente, com mesmo método). Repita o processo de lavagem e bochechos com salmoura – até mesmo durante vários dias, no caso de a dor voltar ou não cessar por completo – tantas vezes quanto necessário. Também se pode alojar alguns cristais de sal diretamente sobre o dente ou gengiva que dói.

Para mim esse tratamento revelou-se mais eficaz que o óleo de “tea tree” (que para mim é muitíssimo útil nos casos de dores mais tênues e para quando desejo aplicá-lo com o propósito de deixar a minha boca e dentes “esterilizados”) e também mais eficaz que tudo o mais que experimentei como analgésicos alopáticos e o tradicionalmente e amplamente recomendado remédio de cozinha para dor de dente, o extrato de cravo-da-índia (ou o puro óleo de cravo-da-índia, vendido em farmácias, que mostrou-se inútil no meu caso). Outros analgésicos tradicionais vendidos em farmácias, como o Tilenol, o Ibuprofen (Motrin, Advil, Nuprin) e o hidrocodone (Vicodin), em verdade poderão até piorar a dor e/ou deteriorar ainda mais a saúde dentária em razão de acrescentarem mais toxinas à boca e aos dentes, pelo menos quando são aplicados reiteradamente).

O tratamento com água salgada parece funcionar bem em dentes que doem ou em abscessos gengivais (dentes e gengivas infeccionados com pus) por meio da drenagem gradual do pus. (Obviamente que, se os restos de alimentos que ficam presos entre os dentes são a causa da dor de dente, bochechando amplamente a água salgada por toda a boca da forma descrita acima, ajudará a liberar partículas presas. Também o uso de fio dental e de palitos pode ajudar).

Não aconselho o uso de sal refinado para a preparação da solução salina, ou salmoura, principalmente se ele contiver traços de alumínio.

Como a solução salina poderá funcionar para cessar e curar a dor de dente:

sobre as causas da dor de dentes e de gengivas
Creio que a água salgada morna funciona da seguinte forma: segundo o meu conhecimento, a dor de dente resulta do fato de o nervo dentário ser atacado por bactérias causadoras de cáries e/ou de outros tipos, ao caminharem nas cercanias desse nervo por meio de um dente “amolecido” (que perdeu a sua dureza saudável natural em razão de uma carência de minerais em sua estrutura cristalina, assim permitindo que bactérias se desloquem através das “fendas” até áreas mais profundas do dente. Na verdade, o esmalte dentário, quando saudável, é o tecido mais duro do corpo humano!). Em outras palavras, a dor é causada por infecção bacteriana que se aloja e se espalha numa área fragilizada. A lavagem com salmoura (provavelmente, quanto mais concentrada for ela, tanto melhor) funciona de duas maneiras: primeiramente por meio de osmose, ao puxar para for a moléculas e atacar bactérias das gengivas que circundem o nervo (e possivelmente o próprio dente fragilizado); em segundo lugar, por meio do sal que diretamente extermina essas bactérias patógenas pelo contato e que depois são jogadas para for a, por meio dos repetidos bochechos (lavagens).

A fim de acrescentar outras perspectivas interessantes sobre causas de dores nos dentes e gengivas, propondo-se uma explicação adicional sobre o porquê de a água salgada ser tão eficaz no alívio imediato da dor de dente, eis algumas definições apresentadas pelo dentista “Paul Revere”(pseudônimo) em seu livro de 1970, sobre “odontologia alternativa” intitulado “Dentistry and Its Victims” (A Odontologia e Suas Vítimas); essas definições foram extraídas do capítulo que trata da “Dor de Dente e o seu Controle”:

“Apesar de a polpa ser a fonte mais comum da dor de dente, ela não é um nervo. (Mas quando as pessoas falam “o nervo”, geralmente referem-se à polpa). Uma condição de leve irritação da polpa é chamada de hiperemia pulpar. Uma polpa hiperêmica geralmente se mostra sensível ao frio e pode se mostrar também sensível à pressão da mordida ou à ação de sucos alimentares, principalmente os sucos doces ou ácidos. A hiperemia pode ser episódica: os sintomas frequentemente desaparecem por completo durante longos períodos e reaparecem durante períodos mais curtos. Tive pacientes cuja hiperemia reaparecia duas vezes ao ano, nas mudanças de estação, durante anos a fio. A maioria de nós já teve dias quando era impossível comer algo frio...sem sentir dor.

A inflamação da polpa, ou pulpite, causa dor mais aguda que a gerada pela hiperemia pulpar.
A inflamação pode ter a sua origem em várias causas: trauma, de um sopro ou de escavação com broca; irritação em razão da cárie e a consequente invasão por bactérias; efeitos tóxicos de material restaurador com proteção inadequada; ou mudanças de temperatura. Qualquer tecido, inclusive a polpa, costuma inchar quando se inflama. Mas, diferentemente de outros tecidos, que geralmente estão livres para se expandir, a polpa encontra-se confinada por paredes inelásticas de dentina. Ao se inflamar, a polpa incha e origina pressões enormes no interior do dente. São essas pressões a causa direta das piores dores de dente. (E á aqui, naturalmente, que o efeito osmótico da água salgada age, exercendo um imediato puxão desidratante na área em questão, baixando assim a sua pressão interna. Parece-me claro, no entanto, que mais que um efeito de “ordenha” ocorre, já que a lavagem repetida com água salgada (se seguida de uma dieta regeneradora de dentes) poder dar início a uma cura de longo prazo do dente cariado, provavelmente, como mencionado, em razão do completo extermínio de bactérias agressivas).
As gengivas podem ser a causa de muita dor, principalmente se houver nelas alguma inflamação. A dor nas gengivas resulta de lesões infecciosas, de dentes sisos a crescer e de irritações como ferimentos gengivais causados por dentaduras. Há muitas outras causas de dor bucal; o importante é saber que se trata, sempre, de aviso sobre uma condição anômala real a ser corrigida. Nunca testemunhei causa alguma que pudesse honestamente chamar de dor de dente psicossomática. Embora, às vezes, uma dor de dente seja muito difícil de ser localizada com precisão e ser tratada, essa dor é muito real e raramente, talvez nunca, tem origem psicossomática”.
Além das causas de dor de dente acima mencionadas, pode haver também outras causas de dor de dente, como abscesso, um dente impactado e problemas com a mordida (oclusão inadequada), mas aqui o meu interesse é menos com a precisão do diagnóstico que com a ajuda efetiva e com o alívio real de longa duração, que se baseia em tratar as causas primeiras, tanto da dor como da cárie dentária, o que por sua vez podem ser encontradas na dieta. Em verdade o dentista “Paul Revere”, acima citado, escreve em “A Odontologia e Suas Vítimas” que se alguém perguntar a dez dentistas sobre o diagnóstico de um memo dente, esse alguém obterá dez diagnósticos diferentes – uma observação cuja precisão foi confirmada por um dos meus dentistas do passado.

(Uma observação possivelmente importante a se fazer aqui é a seguinte: aparentemente, uma dor de dente ou de mandíbula pode ser eventualmente causada por um problema que se origina em outro lugar do corpo, tal como no coração (por exemplo, um ataque cardíaco ou de angina), nos seios da face ou orelhas (por exemplo, infecções no ouvido). Li que alguns pacientes de angina podem ocasionalmente apresentar como único sintoma de seu problema cardíaco dores de dentes ou de mandíbula. Parece, portanto, que nem toda dor de dente é o que aparenta ser pois pode, na verdade, indicar problemas mais sérios.)


Cura e Regeneração de dentes por meio de Dieta: restaurando cáries sem dentista ou livrando-se de cáries sem obturações = saúde bucal por meio de tratamento dentário natural

O procedimento descrito acima, para cessar a dor de dente constitui apenas o primeiro passo a tomar, já que o meu objetivo não é apenas diminuir ou temporariamente anestesiar a dor, antes de obter tratamento dentário emergencial ou a execução de serviços dentários “adequados”. O próximo e mais importante passo é efetuar uma cura de longa duração da dor de denteao auxiliar os meus dentes a se remineralizarem, ou seja, a formarem um novo e duro esmalte e assim restaurá-los à funcionalidade (Costumo evitar os dentistas – vejam abaixo uma das exceções – pois não desejo carregar obturações, coroas, pontes ,etc, cheias de material estranho, de metais e/ou químicos tóxicos e perigosos na minha boca com o seu possível ou provado perigo à saúde como a amálgama de mercúrio e outros metais maléficos que escapam e penetram no corpo, contaminação radioativa,etc. Já li que o simples fato de se cavar um dente com uma broca provoca um trauma nesse dente, comparável a uma cirurgia executada em qualquer outro órgão do corpo).

Sinto que a remineralização do dentes, acima mencionada, é melhor executada por meio de uma mudança dietética ou adaptação (sem contar, nesse momento, com as abordagens psicológicas, emocionais, mentais ou espirituais, que também têm seu lugar e tempo também, até mesmo no campo da cura e regeneração dentárias): de acordo com as observações e os estudos aprofundados realizados pelo eminente pesquisador de saúde bucal e dentista, Dr. Weston A. Price, DDS, como também em informações de outros dentistas como o Dr. George W. Heard, para que os dentes sejam saudáveis e/ou mantenham ou recuperem sua condição saudável, necessitam eles receber uma nutrição rica em minerais, em elementos-traço, vitaminas e vários fito-nutrientes combinados, evitando-se todo e qualquer alimento refinado, principalmente açúcar e farinha branca. Os elementos saudáveis são encontrados principalmente nos alimentos crus, ou seja, alimentos frescos e não processados. Por essa razão consumo majoritariamente (e aconselho a outros que façam o mesmo) uma dieta vegetariana crua rica em minerais composta de alimentos orgânicos e frequentemente incluo algas marinhas nessa dieta, enquanto que evito todos os alimentos refinados como açúcar e farinha branca e também sou cuidadosa quanto aos alimentos ácidos (laranjas, grapefruit, vinagre, tomates,etc) e os açúcares e adoçantes naturais altamente concentrados como o mel, frutas secas, etc1.

Além disso o dentista, Dr. Heard, opina em seu livro Man Against Toothache [O Homem contra a Dor de Dente) que o leite FRESCO oriundo de vacas que se alimentamde capim rico em minerais e micro-elementos, constitui fonte excelente de todos os elementos necessários para a manutenção e a restauração da saúde bucal, enquanto que o leite pasteurizado perde todos os valores construtivos e preventivos, em relação aos dentes (e possivelmente todas as outras qualidades salutares). De sorte que, se você usar laticínios, o esforço na procura de leite orgânico fresco pode valer a pena, principalmente no verão, época em que as vacas criadas naturalmente costumam se alimentar nos campos. O livro “O Homem contra a Dor de Dente”, do Dr. Heard mostra claramente que há uma enorme diferença em valor nutricional entre o leite orgânico fresco e o pasteurizado, como também entre o leite de vacas que se alimentam de capim rico em minerais e aquele oriundo de vacas que pastam em solos menos férteis (ou que se alimentam com comida de qualidade inferior). Em verdade, o eminente defensor da Higiene Natural, Dr. Herbert M. Shelton, dedica boa parte do seu livro Orthotrophy (Ortotrofia), à grande diferença nos valores salutares e protetores da saúde existentes entre os leites fresco e o pasteurizado.2

Se os dentes estiverem incialmente muito sensíveis para mastigar ou para permitir contato com alimentos, a elaboração de sucos ou de uma pasta macia num liquidificador e a sua ingestão por meio de um canudo poderá ajudar (enquanto que se deve evitar beber ou comer qualquer substância que possa irritar os dentes como alimentos quentes ou frios). É importante, no entanto, que os dentes tenham contato com alimentos naturais bem mastigados para permitir que extraiam diretamente minerais e tudo o mais que necessitem
a fim de proporcionar a sua regeneração natural (a boa mastigação não é, assim, apenas um fator importante à boa digestão, ou seja um dos pilares centrais para um corpo saudável, mas também para a saúde e a regeneração dos seus dentes. Em verdade, a melhor circulação de sangue e de linfa nas gengivas, dentes e outros tecidos da boca, decorrente da mastigação completa dos alimentos deve, por si só, melhorar a desintoxicação e a nutrição das células dentárias).

Em combinação com a escovação e limpeza necessárias e o banho de sol para a produção de Vitamina D(pré-requisito para a adequada assimilação do cálcio pela estrutura dentária), esse tipo de dieta rica em minerais e micro-elementos deverá capacitar os dentes a se remineralizarem suficiente ou idealmente, ou seja, formar novo esmalte endurecido que permita o uso normal do dente.

Outro importante método, a meu ver, é o uso de remédios homeopáticos para fortalecer e curar deentes e gengivas. Considero a Homeopatia uma opção energética curativa de muito valor e, certa vez a utilizei com sucesso, paa trazer uma infecção de raiz até o topo do dente com uma formação sobre a gengiva que permitiu muito pus ser gradualmente expelido, assim aliviando a infecção e a dor que a acompanhava.

1. A razão pela qual a ingestão de alimentos refinados ou refinados como o açúcar e a farinha branca, assim como alimentos ácidos como o vinagre e frutas azedas, deveria ser diminuída ou evitada para preservar o esmalte dos dentes consiste no seguinte: de acordo com fontes que considero confiáveis, dois fatores - um, estrutural, e outro nutricional - formam a base da cárie dentária. A fraqueza estrutural dos dentes por um lado (devido à mineralização insuficiente = falta de minerais) e o ataque por ácidos que vasam cálcio dos dentes por outro. Ácidos, por sua vez, se originam de comestíveis ácidos mas são, particularmente, um sub-produto da decomposição bacteriana de restos de comida e de substâncias refinadas (farinha branca, açúcar) e da alta concentração de açúcares naturais (como a que se encontra em frutas desidratadas, etc). Daí vem a altíssima importância de se limpar e bochecar quaisquer restos de comida e, mais particularmente, a prevenção dos depósitos de placa bacteriana (onde proliferam germes).

2. Entendo que devido à variação de legislações estaduais não seja sempre fácil comprar leite orgânico cru. Fiquei surpresa com a facilidade de se encontrar leite orgânico cru aqui em Berlim (na realidade, leite "Demeter", i.e. de qualidade biodinâmica que segue os mais altos e rígidos padrões orgânicos). Só precisei pedir na loja de produtos naturais mantida por uma família na esquina e soube que bastava fazer um pedido especial para que fornecessem leite de vaca, cabra ou égua biodinâmico, uma vez por semana e de acordo com minhas especificações. Pessoalmente, eu jamais utilizaria derivados de leite convencionais devido à tremenda e indizível crueldade envolvida em sua “produção”, sem mencionar os antibióticos, pus e outras toxinas e elementos nocivos presentes no leite convencional, e ocasionalmente adoto uma dieta estritamente vegetana.


Sol e Vitamina D

Se for escassa a luz solar disponível ou se você sente que os seus dentes estão enfraquecendo, eu tomaria pílulas de vitamina D (geralmente a base de óleo de fígado de bacalhau ou do próprio tecido hepático do peixe). Também exponho os meus dentes e gengivas diretamente à luz solar, poderoso fator “desinfetante” e curador, em si própria.


Higiene Oral e Dentária: Limpeza de Dentes e da Boca

Parece muito importante evitar todas as pastas que contenham glicerina, já que, para que os dentes se remineralizem, a superfície dentária necessita estar limpa e “acessível”. Isso se faz impossível, entretanto, pela glicerina que cobre a superfície com um substância pegajosa, de difícil remoção. Pessoalmente, uso com frequência uma escova de dentes elétrica com água e sal marinho, com soda ou com puro sabão de plantas sem perfume – mais sobre isso, no futuro. Também sigo a tendência de não escovar os dentes quando sinto não haver necessidade para tal, como após comer apenas alimentos naturais e/ou quase que inteiramente crus e com baixo teor de açúcar. Nesse caso, simplesmente os lavo bem com água ou com uma forte salmoura. Também limpo regularmente a língua. E já que trato desse assunto, lembro-me do pesquisador de saúde dentária Weston A. Price (que viajou por todo o mundo à procura do segredo de dentes saudáveis) relatando que em suas investigações sobre povos que prerservam naturalmente os dentes saudáveis por meio do consumo de alimentos não processados, descobriu que nenhum deles limpa os dentes. No livro “O Home contra a Dor de Dente”, o Dr. George Heard relata histórias semelhantes como o caso de uma senhora com mais de 80 anos que possuía todos os dentes saudáveis e que nunca havia usado uma escova de dentes.

A Dra. Hulda Clark aconselha em seu livro “A Cura para Todas as Doenças”: “Não use pasta de dentes, nem mesmo as encontradas nas lojas de alimentos naturais. Para limpar os dentes, use água comum ou soda de boa qualidade – mas dissolva-a na água; se não o fizer ela ficará excessivamente abrasiva. Ou escove com água oxigenada de uso oral, não o tipo comum. Não use fio dental; use linha de pesca de fio único, para 1-2 Kg. O fio dental possue antissépticos a base de mercúrio (com poluição por tálio). Jogue fora a sua escova de dentes velha – os solventes não são lavados. Não use soluções comerciais para lavagem bucal. Use salmoura (preparada com sal que não contenha alumínio) ou peróxido de hidrogênio (H2O2) para uso oral (algumas gotas n'água)”. Não use água oxigenada, entretanto, se tiver metal em sua boca. porque ela provocará a lixívia desse metal.

Mau Hálito
A lavagem completa da boca e o gargarejo com uma forte solução salina também produz maravilhas quanto aos sintomas do mau hálito (aparentemente exterminando bactérias que produzem mau odor). Em razão dessa sua ação bactericida, já testemunhei ser ela recomendada para o alívio de garganta inflamada.


Quando Visito o Dentista

Já se vão sete anos desde que venho me tratando com êxitode problemas dentários (hoje eles são poucos e raros e apenas ocorrem quando cometo o erro dietético de ingerir açúcar branco ou farinha branca), usando o método acima descrito. Permiti uma exceção à minha política de “zona livre de dentista”: tinha um dente com uma cavidade muito profunda, em que a obturação havia caído. Geralmente não interfiro nesse tipo de dente e os deixoformar uma nova e endurecida camada de esmalte por meio de dieta adequada e de limpeza. Nesse caso específico, o buraco era tão profundo e “intrincado” que se mostrava impossível de limpar, com resíduos de alimentos que continuavam aprisionados no seu interior e apodreciam, causando dor. Assim, decidi que essa cavidade fosse vedada com uma obturação de resina.


Há outros remédios simples e naturais, ou caseiros, para dor de dente ?

Dificilmente se pode pensar numa forma mais econômica para aliviar e curar um dente fora de controle, que a salmoura ( que, como mencionamos, também parece ser muito eficaz em relação aos abcessos dentários). Como mencionei, os analgésicos, o muito recomendado óleo de cravo-da-índia e o óleo de tea tree (aplicados diretamente sobre a área afetada pela cárie) mostaram-se inócuos para mim nas dores de dentes graves (embora nunca tenha experimentado aplicar um pedaço fresco de cravo-da-índia, que possivelmente poderia ser mais eficaz). Além disso, sal e água estão quase sempre disponíveis (como mencionei, até mesmo o sal grosso sozinho, quando diretamente aplicado ao dente enfermo ou à área de grande desconforto, também funciona para mim) enquanto que alguns dos remédios listados abaixo, a base de ervas ou não, que testemunhei serem recomendados para dentes doloridos, podem ser mais difíceis de encontrar.

Óleo de Tea Tree: O óleo essencial de tea tree constitui um potente bactericida e é a minha segunda melhor escolha como remédio para dor de dente e gengiva. Funcionou muito bem comigo em casos de dores menores de dentes e gengivas (aplicado puro, diretamente na área afetada). Possui a vantagem adicional de poder ser levado no bolso, de sorte que estará sempre disponível em caso de necessidade. Pareceque o bochecho da boca com água + óleo de tea tree proporciona alívio rápido para gengivas inflamadas. Advertência: use óleo orgânico de tea tree, sempre que possível. Segundo fui informada, o óleo de tea tree elaborado com plantas dessa árvore da lavoura convencional (não orgânica) contém altos níveis de resíduos de pesticidas tóxicos.

Imposição de Mãos: peça a um(a) amigo(a) para por a sua mão sobre a área dolorida, com intenção de cura. Esse método funcionou, certa feita, de forma maravilhosa para mim, possivelmente levando o dente a ativar o processo de auto-cura (foi aquele dente do qual a dentista queria tratar o canal). Ao por a minha própria mão sobre a bochecha que cobria o dente dolorido também foi muito eficaz para mim, nas dores mais fracas, trazendo alívio quase instantâneo (apenas um certo alívio que me permitiu dormir durante várias horas).

O exercício e o aumento do fluxo de sangue e de linfa: um amigo contou-me que quando estava com uma terrível dor de dente, ao mover-se (sair e andar de bicicleta) aliviava a dor. De modo análogo, ao baixar a minha cabeça o máximo possível (aumentando assim o fluxo sanguíneo para a cabeça e a boca) ajudou-me a ter alívio de uma terrível dor de dente, cessando-a temporariamente (ela voltou, quando retornei à posição original). Outro amigo relatou-me que o uso da goma de mascar melhorava a sua dor de dente.

Exposição ao sol: a exposição de meus dentes e gengivas diretamente à luz do sol (como mencionei acima) também permitiu acalmar dentes e gengivas doloridas. A razão está (dentre outras) no fato de que a luz ultra-violeta (UV), com comprimento de onda entre 260-280 nm possui propriedades bactericidas, ou seja, extermina bactérias (a radiação UV é, em realidade, usada como técnica de esterilização).

Fortalecendo seus dentes: Quando meus dentes (ou um deles) dóe (m), pode ser também um sinal de que o dente simplesmente necessita de fortalecimento (remineralização)ou de limpeza (por exemplo, de partículas de alimentos presas entre dentes adjacentes).

Raiz de gengibre: disponível em lojas de horti-fruti-granjeiros, é tida como eficaz no alívio instantâneo da dor de dente. Corte um pedaço de raiz de gengibre, retire dele a casca e cubra diretamente o dente afetado com ele. Morda-o, se possível, e mastigue-o vagarosamente para permitir que o seu suco se espalhe ao redor do dente dolorido. Guarde o gengibre que restou em um recipiente, no seu refrigerador. Use-o toda vez que seja necessário fazê-lo.

Equinácea: Diz-se que o melhor remédio para a dor de dente seria a raiz fresca de equinácea (Experimenta-se o uso da tintura de equinácea).

Folhas de banana da terra: corte/mastigue folhas frescas e as ponha sobre o dente dolorido, misture com algum sal se for possível.

A Prata Coloidal: segundo o meu conhecimento, funciona com eficiência semelhante à da salmoura, embora seja muito mais cara e tenha outras desvantagens.

Extrato ou óleo de cravo-da-índia, ou um pedaço fresco dele: O óleo de cravo-da-índia parece ter efeito bactericida e analgésico, tanto para infecções dentárias como gengivais. Como mencionei, experimentei óleo de cravo-da-índia não orgânico para uma dor de dente muito grave, sem ter obtido alívio, mas creio que se tivesse aplicado um pedaço fresco desse cravo, poderia ter tido melhor sucesso. Creio também que o uso de óleo de cravo-da-índia orgânico poderá fazer uma grande diferença.

Também, apenas para registro, o escritor Viktoras KULVINKAS recomenda no seu clássico livro Survival Into The 21st Century (Sobrevivência no Século XXI), o uso de suco de capim de trigo para dores de dente e a sua cura, de sorte que vale a pena tentar, se você o tem disponível (o capim-de-trigo é fácil de plantar em casa).

Há, naturalmente também, a homeopatia: se você pesquisar por “homeopatia para dor de dente”, “tratamento homeopático para dores de dente”, etc. encontrará muitas sugestões como o mercúrio, camomila, belladonna, coffea, Plântago maior, silício, calcárea fluórica (Calc-f), calcárea phophorica (Calc-p), Staphisagria( Staph), Crosoto (Creos), Spigelia(Spig), Arnica (Arn) como também relatos pessoais sobre como algumas pessoas diminuíram a sua dor de dente e trataram e conseguiram alívio para várias dores relacionadas com gengivas ou dentes.

Peróxido de Hidrogênio para consumo oral: algumas gotas na água como enxaguatório bucal (evite-o se tiver, como já foi mencionado, metais em sua boca), poderá ajudar também a aliviar a dor de dente, já que o H2O2 oxida outras substâncias.

Tratamento dentário com Ozônio: li sobre o caso de uma pessoa que teve êxito em curar cáries com ozônio. Na verdade, a terapia com ozônio é empregada em alguns consultórios dentários como poderoso e indolor tratamento antisséptico, desinfetante e germicida contra cáries e infecções dentárias e gengivais. Esse tratamento, que não tem efeitos colaterais, extermina bactérias, vírus e fungos em segundos e geralmente torna os antibióticos desnecessários.

Visão Global dos Casos: Creio ser uma boa alternativa alternar remédios. Por exemplo: certa vez usei água salgada repetidamente contra uma dor rebelde de dente e gengiva (relacionada a uma infecção que havia se desenvolvido sob uma ponte que ficou frouxa, ver abaixo) e senti que o sal, a certa altura, tornou-se ele próprio um elemento de irritação para o nervo( perceptível quando ocorria um forte aumento da dor, tão logo punha eu a salmoura em minha boca). Quando mudei para o emprego do óleo de tea tree orgânico, intercalado (aplicado topicamente), tudo correu bem.


Entorpecendo a Dor

Não creio que quaisquer dessas receitas voltadas ao entorprecimentoda dor de dente sejam tão eficientes,naturais e fáceis de aplicar como a água salgada, nem que tratem e curem a causa principal: as bactérias agressivas. Para ser tão completa como possível, eis aqui a lista de sugestões para se obter alívio temporário da dor de dente, por meio do entorpecimento da dor.

Massagem com os Dedos
Antes de conhecera salmoura, frequentemente eu usava os meus dedos para esfregar e massgear a área dolorida, geralmente em combinação com a aplicação do óleo de tea tree topicamente sobre o dente ou gengiva inflamados.

Frio e Gelo
O frio ajuda a diminuir o inchaço que pode estar causando a dor. Quando você tem uma infecção, a aplicação de tratamentos frios deverá reduzir o inchaço e desconforto na área afetada.
As dores de dente não advindas de infecção parecem piorar com o frio, mas podem ser aliviadas com aplicações de vapor úmido(garrafa com água quente, etc)

Água Fria
Bochechar com água fria do lado da boca onde há dor de dente, tem sido relatado como método eficaz para o alívio imediato da dor.

Gelo dentro da Boca
Experimente segurar um cubo de gelo sobre o lado de sua boca onde há dor, mastigá-lo, se possível, ou chupá-lo. Repita o processo, segundo a necessidade. A água fria ou gelada funciona da mesma maneira.

Massagem com Gelo
Já vi recomendação de se massagear com gelo a área afetada, para aliviar dores de dente (esfregando um cubo de gelo sobre a área dolorida) para entorpecer as extremidades nervosas( nalguns casos esse procedimento poderá agravar a dor).

Bolsa de Gelo
O pressionar de uma bolsa de gelo ou de outra substância gelada (procure em sua geladeira!) sobre a bochecha, poderá trazer alívio temporário.

Acupressão
Teve efeito curto ou nenhum para mim (pode ser que funcione melhor com você). Aconselha-se a pressionar/esfregar sobre o lado do dedo indicador oposto à baseda unha.

Mil-em-rama
A raiz do mil-em-rama é também um anestésico. Para aliviar a dor de dente, aplique a raiz fresca ou as folhas sobre as gengivas e dentes.

Sugestões Miscelâneas para o Alívio da Dor de Dente e para o Fortalecimento de Dentes de Gengivas

Dennis Knicely recomenda, em seu interessantíssimo artigo Cura Natural para os Dentes, o seguinte:
“Outra fórmula de alívio para Dor de Dente: Misture partes iguais de: pimenta-de-caiena, valeriana e alface selvagem.
Óleo de Prímula ou Óleo de Cravo-da-Índia ajudam a aliviar a dor de dente. O extrato de semente de grapefruit elimina bactérias associadas às infecções.
A escovação com pó de clorofila pode cessar a cárie dentária e a infecção gengival. Para fortalecer dentes e gengivas e para auxiliar na remoção de tártaro, corte um morango em dois e esfregue-o sobre os dentes e gengivas. Deixe-o no local durante 45 minutos e enxágue com água morna.
O flúor natural, de brotos de centeio ou seus flocos, fortalece o esmalte dentário.
A casca de Carvalho Branco auxilia a fixar dentes amolecidos.

Fórmula Calcificante com Ervas: Misture partes iguais de: alfafa, cavalinha, musgo-da-irlanda, lobélia, palha de aveia. Pode-se preparar um chá ou triturar essas ervas e acondicionar o pó em cápsulas.
Extrato de baunilha: bocheche ou ponha algumas gotas sobre o dente dolorido.
Dente de Alho: esmague-o e misture-o com pasta de amendoim; aplique-o sobre o dente que dóe.
Palitos de Cúrcuma (haldi): queime-o, triture-o até que se torne um fino pó e use-o como pó dentário.
Óleo de Orégano: ponha algumas gotas diretamente sobre os dentes ou gengivas.
Castanhas ou óleo de castanha de caju: pode ajudar na cura de abscessos.
Sachê de chá- aproxime-o do dente dolorido e chupe-o.


Cura de Bolsas Gengivais (Periodontite)

Não entrarei em maiores detalhes dessa vez, mas já consegui, em certa ocasião, curar facilmente profundas bolsas gengivais. De acordocom a Enciclopédia Britânica, a periodontite “começa pela deposição de uma placa bacteriana sobre o dente, abaixo da gengiva, irrritando e erodindo os tecidos vizinhos. Nesse estágio a condição é reversível, mas se for deixada sem tratamento a margem inflamada da gengiva começa a retroceder, expondo as raízes do dente; eventualmente o osso alveolar que apóia os dentes também é afetado, afrouxando os dentes a ponto de que possam vir a cair. A remoção dos depósitos que formama placa e dos tecidos amolecidos afetados pode cessar mas não fazer retroceder a deterioração alveolar...a causa da periodontite está na higiene bucal falha, que leva à deposição de placas...”

Foi-me assegurado, reiteradamente, que a terapia cirúrgica apenas (a remoção dos acréscimos subgengivais e a erradicação de organismos patógenos, controla eficazmente a infecção periodontal) permitiu me ajudar, em razão do estado avançado da periodontite em minhas gengivas. Mas não acreditei nisso. Como curei as minhas gengivas? Muito simples: comprei uma escova elétrica que remove placas dentárias e escovo regularmente os meus dentes e gengivas com ela. Simultaneamente melhorei a minha dieta (que havia relaxado), voltando a comer apenas alimentos naturais, com especial ênfase para as algas marinhas. Em dias ou em poucas semanas (apenas me recordo que a melhora aconteceu rapidamente e sem esforço), todos os sintomas de periodontite ou de deposição de placa dentária findaram e não mais ocorreram. As minhas gengivas tornaram-se saudáveis e com bom aspecto, desde então.

Como sempre, o ignoraros conselhos dos “especialistas” e o confiar na capacidade de auto-curado meu corpo (se tiver o apoio adequado) foi coroado de grande sucesso.


Conclusão

A adoção do programa acima citado (inclusive o uso de pílulas de vitamina D no inverno, quando sinto a necessidade de fortalecer meus dentes) tem reiteradamente funcionado maravilhosamente comigo, restaurando dentes com dores horríveis (causadas geralmente, como mencionei, pelo consumo de açúcar e farinha branca ou de açúcares naturais concentrados, como nas passas de uva *), primeiramente promovendo uma condição indolor (que às vezes leva vários dias para se conseguir) e, então, recuperar a sua funcionalidade indolor. Quando não consumo substâncias nocivas, meus dentes permanecem bem, apesar das cáries remanescentes. O que parece ter ocorrido é que todas essas cáries foram cobertas e vedadas com uma nova camada protetora de esmalte rígido, embora os “buracos”, eles próprios, permaneceram (mas não apresentam progresso algum em deterioração dentária, desde que eu controle bem minha dieta, inclusive a produção (ou consumo) de vitamina D). E por falar nisso, esse procedimento tem tido tanto êxito que me permite, vez por outra, comer chocolate branco orgânico e biscoitos integrais doces (adoçado com açúcar mascavo orgânico ou com açúcar natural, menos processado) sem vir a sentir qualquer sintoma de erosão dentária e a sua conseqüente dor. No entanto, tenho de ter cuidado para não me exceder, já que observei que os dentes podem se tornar fracos durante certo período de tempo, sem que o percebamos e, de repente, apresentarem um dano maior em razão de uma carência em sua firmeza estrutural, como a quebra de um pedaço, principalmente no inverno, o que leva mais tempo para reparar por meio de uma dieta otimizada).
* Pude observar que o enfraquecimento dos dentes pode também ser induzido por uma “mono-dieta” exclusiva; por exemplo, alimentando-se quase ou totalmente de macarrão integral, durante algum tempo. Portanto, o meu conselho é a adoção de uma dieta variada e, como mencionei, sempre consumir alimentos orgânicos crus e alga marinha.


Adendo e Cláusula de Desresponsabilização Importantes

Por favor entendam que o texto acima (que estou compartilhando na esperança de que lhe beneficiará tanto quanto o fez a mim) reflete a minha experiência pessoal de sucesso, sobre como fazer cessar uma dor de dente e como conseguir curar naturalmente os dentes, bem como o que li sobre experiências semelhantes de outros. Isso significa que o método descrito poderá não funcionar com você ou funcionar APENAS após mudanças que venham a se adequar ao seu caso pessoal. Por exemplo, não sei se funcionou para dor proveniente de canais do dente ou os chamdos dentes mortos. Também sei do caso de um amigo (fumante regular de charutos e consumidor de doces) que experimentou o meu método numa dor intensa de gengiva e dente, de origem desconhecida, sem sucesso durante vários dias, sugerindo que os microorganismos, nesse caso, tinham desenvolvido imunidade ao efeito “esterilizante” da salmoura. Tal comportamento poderá também resultar do fato de a sua dor se localizar numa parte da boca onde ele tem um ponte. Em verdade, o tempo mais longo que me levou para obter alívio para uma dor de dente com salmoura (mais de dois dias) foi quando a dor provinha de uma área coberta por uma ponte. Faz sentido que a água salgada leve mais tempo para agir em tal área, já que a maior parte dela está coberta com uma “vedação” artificial (que também removeria se não estivesse disposto a pagar mais uma pequena fortuna pelo trabalho de alguns minutos, de um dentista).

O que finalmente o ajudou foram analgésicos em pílulas distribuídos comercialmente, com metade da pílula aplicada localmente e a outra metade ingerida, enquanto que a lavagem da boca com água e óleo de tea tree e algumas gotas desse óleo aplicadas no local (ele estava em jejum durante quase toda a experiência, já que a sensibilidade do dente/gengiva e a dor não lhe permitiam comer). A condição indolor assim alcançada ajudou-o a dormir satisfatoriamente (processo muito importante para que o corpo faça o seu trabalho de cura e de desintoxicação) e surgiu um abscesso no dia seguinte, que (juntamente com a dor) gradualmente retrocedeu, enquanto ele voltava a lavar a boca com salmoura e assim drenava o abscesso com água salgada. Ele nunca mais necessitou de dentista, também...

(Isso dito, aconselharia a qualquer um livrar-se de pontes sob as quais apareceram dores insistentes, tão logo lhe seja possível. Quando esperei para que fosse feito esse trabalho, o que aconteceu, no meu caso, foi que o respectivo pivô “apodreceu” de forma imperceptível até ser finalmente liberado de sua prisão. A concomitante infecção de canal, num dos casos foi curada, como acima mencionado, por meio de um remédio homeopático que um naturopata espiritualista escolheu sob medida para mim por meio do uso de um bio-tensor ( um pêndulo de “alta tecnologia”).

Antes de descobrir o meu remédio pessoal com salmoura, também usei certa vez um analgésico, com muita eficiência – não o ingerindo (que não funcionou no meu caso) mas pondo-o diretamente sobre a área dolorida, o que fez cessar a dor em minutos.

E, sim, também pude observar claramente o impacto da mente (e da imposição de mãos, como foi mencionado) sobre a experiência (ou a ausência) da dor de dente.

Fonte:
www.paradisenow.net/curanatural-caries-dordedentes.html
Em outras línguas:
My Home Remedy for the Natural Pain Relief of Toothache
www.paradisenow.net/healing.html
Mi Remedio Casero Natural contra el Dolor de Muelas Y Un Tratamiento
www.paradisenow.net/tratamientonatural-dolormuelas.html
Mein “probates” Hausmittel gegen Zahnschmerzen
www.paradisenow.net/heilung.html
داروی خانگی من بعنوان مسکن طبیعی دندان درد
www.dahananddarman.blogspot.com

- Veja também:
ASC - Saúde
Polaridade - A Cura Através das Mãos

26 de outubro de 2009

Videos Básico do Croche

Seleção de vídeos sobre croche básico.

- Como fazer crochê
Com esse vídeo você aprende o be-a-bá do crochê, incluindo o ponto de correntinha, o primeiro ponto que um iniciante precisa saber. Mais vídeos e tutoriais craft em http://www.superziper.com/
http://www.youtube.com/watch?v=BmUkgqNwHzQ&NR=1


- Crochê: aula de pontos básicos
http://www.youtube.com/watch?v=A4sItFapTnw


- Crochê: como mudar de carreira
Aprenda a mudar de carreira em peçcas quadradas de crochê.
http://www.youtube.com/watch?v=qP-d6EAXJ4A&NR=1


- Crochê: como trocar a cor da linha
http://www.youtube.com/watch?v=wDOXAUYgDvI



- CROCHE - LEITURA DE GRÁFICOS - BÁSICO 1
http://www.youtube.com/watch?v=i-3mvOBUGBU

- CROCHE - LEITURA DE GRÁFICOS - BÁSICO 2
http://www.youtube.com/watch?v=kTsM8-2RitQ

Outras línguas:

- how to crochet 1
how to start crocheting
http://www.youtube.com/watch?v=w45qDIM5S9Y



- Veja também:
Vídeos sobre Costura
As fibras naturais

23 de outubro de 2009

Diferentes usos dos bambus

Por Roberto Magno de Castro e Silva

O bambu sempre esteve presente na cultura e na vida diária do homem primitivo de todos os continentes com exceção da Europa que não tem o bambu na forma nativa. O uso do bambu no oriente remonta há quase cinco mil anos e há mais de quinhentos anos na América do Sul. Na cultura chinesa, o bambu é símbolo de amabilidade, modéstia e serenidade, no Vietnã é tido como um irmão, e na Índia como ouro verde. Nos tempos mais remotos o bambu era empregado na fabricação de arcos e flechas, habitações, utensílios domésticos, embarcações e outros. Mais tarde o bambu foi matéria prima na construção da primeira lâmpada, avião e bicicleta (Salgado et al, 1992). Nos dias atuais os colmos e folhas do bambu são largamente empregados na produção de papel, desinfetantes, baterias, tecidos, cervejas e outra centena de usos.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2004), o Brasil apresenta um déficit de 200 mil hectares anuais de florestas plantadas para consumo. Tal situação tem levado a importação de madeira serrada proveniente do cone sul, especialmente do Uruguai que se encontra no raio de operação das indústrias moveleiras do Sul do país. Por outro lado, a baixa oferta de lenha e carvão já é um fator restritivo para a expansão da indústria brasileira. O bambu embora seja uma gramínea, possui características agronômicas e tecnológicas que o torna uma matéria prima alternativa a madeira e capaz de fazer frente às demandas emergente de diversos setores da indústria de base florestal. No mundo, particularmente na Ásia, existe produção em grande escala de parquetes, painéis, móveis, papel e tecidos provenientes do bambu. Na Índia, China e Colômbia esta planta está inclusa em vários programas governamentais de fomento e pesquisas relacionados ao seu cultivo e aproveitamento industrial.

No Brasil a exploração do bambu praticamente se restringe aos usos tradicionais como balaios, tutores na agricultura e construções provisórias. A exceção mais expressiva é a produção de papel cartão duplex de Bambusa vulgaris, por uma empresa nordestina com uma capacidade instalada de 72 mil toneladas anual. O uso desta matéria prima na movelaria, construção civil e indústria ainda se encontram num estágio bastante rudimentar no Brasil. Na contra-mão desta situação arquitetos, engenheiros, artesãos e alguns pesquisadores vêm estudando e confirmando o grande potencial econômico e social desta matéria prima. Os resultados obtidos com estes estudos apontam para uma necessidade de mais investigações científicas relacionadas aos aspectos silviculturais e dos usos múltiplos do bambu.


O bambu na construção civil

No setor da construção civil, o uso do bambu é bastante difundido na Ásia e em outros países da América Latina, como Peru, Equador, Costa Rica e Colômbia, onde vários exemplos de edificações confirmam sua potencialidade. Para o uso do bambu em grande escala como material de engenharia economicamente viável se faz necessário um estudo científico sistemático. Estes estudos devem contemplar técnicas de cultivo, colheita, cura, tratamento e pós-tratamento, além de uma completa análise estatística das propriedades físicas e mecânicas do colmo do bambu inteiro (Ghavami & Marinho, 2001).

Até o presente, e de um modo geral, o emprego do bambu em construção se faz de forma empírica baseado geralmente nos sistemas tradicionais estabelecidos em cada país, e que algumas vezes estão regidos por crenças e critérios que, por serem equivocados, interferem na evolução da arquitetura e na aplicação mais adequada desse material (Salgado et al., 1992). Entretanto edificações luxuosas, verdadeiras obras primas do ponto de vista arquitetônico, tem sido construídas para atender uma demanda cada vez maior de pessoas de alto poder aquisitivo. Vale neste caso, ressaltar o trabalho dos arquitetos Oscar Hidalgo e Simon Vélez na Colômbia que pela sua técnica refinada tem difundido o uso adequado do bambu na construção civil.
Os colmos do bambu possuem excelentes propriedades físicas e mecânicas que podem ser utilizadas em lugar do aço para fabricação de estruturas de concretos (Ghavami, 2001). Diversos trabalhos foram conduzidos em vários países atestando a qualidade do bambu como material para construção quando se considera a suas características físicas e mecânicas. As propriedades mecânicas do bambu são fortemente afetadas pela idade, espécie e teor de umidade. Contudo segundo (Pereira, 2001) o teor de fibras é o principal responsável pela sua resistência. O bambu alcança sua resistência máxima a partir dos três anos quando atinge a sua maturidade e colmos secos são mais resistentes do que os verdes. Existe um aumento na resistência do colmo à tração e compressão até os seis anos de idade e até oito anos na resistência à flexão, ocorrendo uma diminuição de todas estas características em colmos mais velhos.

A densidade dos bambus varia entre 500 a 800 kg/m³, dependendo principalmente do tamanho, quantidade e distribuição dos aglomerados de fibras ao redor dos feixes vasculares. Estas diferenças são menores mais perto do topo, devido ao aumento da densidade na parte interna e redução na espessura da parede, que apresenta internamente menos parênquima e mais fibra (Pereira, 2001).

Em virtude da orientação das fibras serem paralelas ao eixo do colmo, o bambu resiste mais à tração do que à compressão. O módulo de elasticidade varia em função da posição do colmo. Nos nós, o valor do módulo de elasticidade é maior em virtude da concentração de sílica. Na parte externa este valor é cerca de 14% maior que na parte interna. (Ghavami, 2001).

O conforto térmico proporcionado pelas construções com bambu é outra boa característica que qualifica este material para a construção. Através de experimentos (Ghavami, 2001) comprovou que a condutividade térmica do bambu para uma transmissão de calor radial é 15% menor do que para madeira, nas mesmas condições de umidade. Para uma transmissão de calor longitudinal, a condutividade é 25% menor que na madeira.

As construções com bambu devem contemplar projetos com beirais bastante avançados com o intuito de evitar a sua exposição à chuva e sol. Os pilares não devem tocar diretamente o piso seguindo desta forma sabedoria popular colombiana que diz: construções com bambus carecem de boas botas e um bom chapéu.


A celulose do bambu para a fabricação de papel e tecido

A capacidade mundial de produção de polpa de celulose está em torno de 1,46 milhões de toneladas, aproximadamente 80% das quais estão na China e Índia (Desai & Rao, 2004).

As espécies dos gêneros Eucalyptus e Pinus são os maiores fornecedores de fibras para a produção de celulose no Brasil. Os Pinus sp constituem importante fonte de fibra longa para produção de celulose, mas essas espécies apresentam crescimento relativamente lento e são desaconselhadas para o reflorestamento em várias regiões do Brasil (Gomide et al, 1982). O bambu não obstante apresentar características agronômicas e tecnológicas altamente desejáveis na obtenção de celulose, não foi tão bem estudado quanto estas duas espécies e, portanto carece de mais pesquisas para este fim. Estes estudos deveriam ser direcionados não só ao processo industrial, mas também aos aspectos agronômicos como nutrição, espaçamento e avaliação das diferentes espécies de bambus existentes no Brasil.

O bambu como matéria prima para papel tem as fibras estreitas como a do Eucalyptus sp e longas como as do Pinus sp, proporcionando um perfeito entrelaçamento e conferindo grande resistência aos produtos fabricados (Itapagé, 2005). No que se refere aos aspectos agronômicos, supera estas duas espécies devido a sua maior facilidade de cultivo e adaptação a solos marginais e a uma maior amplitude climática.

No Nordeste brasileiro são cultivados mais de quarenta mil hectares de Bambusa vulgaris para a produção de pasta celulósica (Itapagé, 2005). As duas unidades de celulose pertencentes a um mesmo grupo se localizam nos municípios de Coelho Neto, no Maranhão e Jaboatão dos Guararapes no Estado de Pernambuco. A capacidade instalada é de 72 000 toneladas/ano e já iniciou um plano de expansão que elevará a produção anual de papel para 144 000 toneladas/ano. O bambu é submetido ao corte raso e picado na floresta por meio de picadores móveis. Já na fábrica é peneirada e a fração não adequada à produção do papel é destinada à geração de energia. O papel produzido além de atender os padrões de exigência do mercado não apresenta nenhum resíduo de enxofre. O processo de produção de pasta celulósica de bambu tende a ser mais viável quando associado à produção do álcool a partir da sacarificação do amido presente nos seus parênquimas. O amido contido nos cavacos reduz a conversão em celulose ou fibras celulósicas e eleva o consumo de reagentes demandados no processo de deslignificação Azzini & Gondim-Tomaz (1996).

Azzini etl al.(1987) concluiu ser tecnicamente possível a produção conjunta de etanol e fibras celulósicas a partir do bambu. Os rendimentos em fibras celulósicas (46,85 a 56,04%) e etanol (12,77 a 14,79 litros/100 kg de cavacos) foram mais elevados nas regiões mediana e ponta dos colmos mais velhos. O rendimento em fibras brutas ou fração fibrosa (69,35 a 76,35%) foi mais elevado nos cavacos provenientes dos colmos mais novos. Para a extração do amido é necessário o rompimento das células parenquimáticas através de um processo mecânico e químico. Em seguida o amido é separado por arraste em água. Os efeitos da concentração de hidróxido de sódio, tempo de tratamento, tempo de desfibramento e idade dos colmos na extração do amido de bambu foram estudados por Azzini & Gondim-Tomaz (1996).


O Bambu na produção de carvão

O bambu como biomassa para a geração de energia tem um grande potencial tanto na forma de lenha como para a produção de carvão. O poder calorífico do carvão de bambu não difere muito do eucalipto que é a matéria prima de referência para este fim (Tabela 6).

O carvão de bambu apresenta uma grande vantagem em relação ao de qualquer outra lenhosa quando destinado à produção de carvão ativado. Tal vantagem diz respeito ao fato do carvão do bambu apresentar aproximadamente o dobro da área de superfície do carvão proveniente das outras matérias primas. Isto confere a carvão do bambu um maior poder de adsorção de sólidos e gases. O carvão do bambu tem, entre outras, aplicações na medicina e filtros de alto rendimento.


O bambu na movelaria e artesanato

A inconstância na oferta da matéria prima de qualidade e padronizada é um dos principais fatores restritivos à expansão da indústria moveleira no Brasil. Grande parte desta oferta tem como origem as florestas nativas que nos últimos anos tem sido reduzida por força da legislação ambiental e da própria redução dos estoques naturais. O bambu roliço ou laminado se constitui numa excelente alternativa a madeira na fabricação de móveis.

Na Ásia existe uma intensa produção de móveis e artesanatos de bambu destinado ao mercado interno e de exportação. Para tanto os artesãos deste continente dominam uma refinada técnica que qualifica tais produtos para um mercado exigente. Já no Brasil o emprego do bambu para este fim se dá numa intensidade muito abaixo do potencial. De um modo geral são poucos os móveis produzidos em bambu no Brasil com a qualidade dos asiáticos e Colombianos. Diferentemente dos países asiáticos, a espécie mais empregada no Brasil para este fim é o Phyllostachys aurea, em detrimento dos bambus de maior diâmetro. Esta espécie apresenta a vantagem de ser facilmente curvada mediante aquecimento das suas fibras e ter uma grande resistência ao ataque de Dinoderus minutus, caruncho do bambu. Na Colômbia, talvez motivado pela sua abundância e domínio sobre os processos de imunização, a espécie Guadua angustifolia é a mais empregada na fabricação de móveis.

O emprego do bambu laminado colado, devido ser um material totalmente padronizado, em relação ao bambu roliço, proporciona uma maior flexibilidade na produção de móveis seriados. Estes móveis devido à resistência e aos seus aspectos estéticos podem, sem restrições, concorrer no mercado dos móveis de madeira sólida. Nas páginas especializadas da rede mundial de computadores, pode ser encontrada uma grande oferta destes móveis a partir da palavras-chaves “bamboo furniture” ou “bamboo flooring”. O laminado de bambu é produzido e exportado em grande escala por vários países na Ásia.

Koga et al (2002) realizaram um estudo comparativo da resistência ao desgaste abrasivo de laminados de ipê, peroba-rosa, maçaranduba e Dendrocalamus giganteus Neste estudo o sautores concluiram que o laminado de bambu teve uma resistência à abrasão semelhante ou superior aos demais laminados das outras espécies. Um problema relativo à produção de laminados de madeiras e bambus é o uso de adesivos a base de fenol-formaldeído. Este produto apresenta alguns fatores negativos, tais como: consumo de energia por precisar de altas temperaturas para a cura (130°C a 160°C), o preço alto do fenol e a toxidade. Um adesivo alternativo é o poliuretano à base de mamona que é impermeável, inofensivo ao meio ambiente e ao ser humano. Sua cura é processada com temperatura ambiente, podendo ser acelerada com temperatura de 60°C e estima-se que quando colocado no mercado poderá atingir preços bem satisfatórios (Dias & Lahr ,2003).

No Brasil ainda não existem fábricas de móveis de bambu laminado e as pesquisas para o desenvolvimento desta tecnologia são tímidas.

O bambu é reconhecidamente um dos materiais mais versáteis para a produção de artesanato. Isto se deve ao fato de ser o bambu uma matéria prima de fácil obtenção, barata e que demanda ferramentas simples na sua transformação. Além disso, o bambu é também um material de grande plasticidade e de fácil combinação com outros materiais, permitindo ao artista ou artesão expressar o seu talento nas mais variadas formas. Aceita facilmente a colagem, responde bem ao acabamento com lixa e verniz e pode ser utilizado na sua forma natural cilíndrica ou plana quando desdobrado.

As varas mais finas dos bambus, após serem cheias com areia fina, podem sem maiores dificuldades, serem curvadas com a aplicação de fogo. Tal procedimento pode também ser realizado com ar quente, vapor e água quente, apresentando estes métodos à vantagem de não carbonizar o bambu nos pontos em que se deseja curvar.
O bambu é um material amplamente solicitado na produção de instrumentos musicais tais como saxofones, flautas, alguns instrumentos de corda e percussão. Existem bandas e orquestras que usam exclusivamente instrumentos de bambus nas suas apresentações.

A cestaria é outra linha de artesanato com bambu produzido em escala para exportação principalmente nos países asiáticos. A excelente qualidade da cestaria destes países se deve a boa qualificação da mão-de-obra e também a disponibilidade de máquinas que auxiliam no processo de produção.


O bambu na alimentação humana

A utilização no Brasil do bambu como alimento é pouco difundida, se restringindo praticamente as pessoas de origem asiática. Na Ásia o broto do bambu, conhecido como “bamboo shoot”, constitui-se numa importante fonte de divisa sendo produzido em sistema artesanal e industrial para o mercado interno e exportação (NMBA, 2004).


O bambu no meio rural

O uso do bambu no meio rural no Brasil se dá de forma bastante rudimentar e muito a baixo das potencialidades desta planta. A confecção de balaios ou jacás para o transporte de milho é tão comum que este recipiente se transformou numa unidade de medida no comércio deste cereal no meio rural. As regiões produtoras de tomate tutorado demandam uma grande quantidade de varas de bambu para o tutoramento desta cultura. É freqüente a aquisição destes tutores de regiões que distam mais de quinhentos quilômetros das áreas cultivadas e isto tem elevado significativamente o custo deste insumo. As espécies preferidas para este fim são Bambusa tuldoides e Phyllostachys aurea.

O bambu é uma matéria prima com grande potencial para a melhoria da qualidade da habitação rural brasileira. São muitos os moradores da zona rural que mesmo dispondo deste material em suas propriedades, se privam de uma moradia adequada por desconhecimento das melhores técnicas de construção com bambu. É importante considerar ainda que toda a mobília e vários utensílios domésticos podem ser confeccionados a partir desta matéria-prima.

O bambu a exemplo da Colômbia e outros países, pode ser empregado também na construção de galpões, estábulos, pontes, cochos, galinheiros e outras necessidades desde que se promova a capacitação do trabalhador rural para este fim.

Pereira (1997) desenvolveu um método bastante funcional que permite a irrigação por aspersão por meio de tubos de bambus confeccionados a partir dos colmos de Dendrocalamus giganteus. Este sistema de irrigação foi mantido em funcionamento durante seis anos quando se empregou bambus tratados e durante um tempo médio de um e dois anos quando utilizado bambus não tratados.

Fonte:
http://www.embambu.com.br/imagens/bambu_brasil_mundo.pdf
ou
http://br.dir.groups.yahoo.com/group/bambu-brasil/message/21065


- Veja também:
Videos Construção com Bambu
Cedrella fissilis (Cedro)

19 de outubro de 2009

Sabão em pó caseiro

Textos que encontrei na internet:

Devemos evitar o contato direto prolongado do sabão em pó industrializado com a
pele. Nas embalagens encontramos orientações ao consumidor como: evite
aspiração, inalação ou contato prolongado com a pele. O sabão em pó forma uma
espécie de "barreira" nas mãos, escorregadia e difícil de eliminar. Precisamos
enxaguar as mãos em muita água corrente para eliminar o produto.
Mesmo sabendo que este sabão é biodegradável temos que pensar no que acontecerá
antes dele se degradar:
O sabão irá percorrer um longo caminho da sua casa até a estação de tratamento
ou rio e nesse caminho ele vai encontrar formas de vida que poderão não resistir
ao seu poder corrosivo ou espumante.
O sabão em pó comercializado atualmente possui tecnologias que "corroem" o
tecido, o sangue, restos de pele e de comida, pois estas substâncias são as
próprias manchas. É por isso que depois do contato como sabão sua pele parece
mais fina e quebradiça, ela realmente esta assim!
A Receita abaixo é indicada para roupas coloridas e é elaborada com materiais
que quando em contato com o meio ambiente serão rapidamente decompostos.

ATENÇÃO:
Como a soda cáustica é um produto altamente corrosivo é bom sempre tomar o máximo de cuidado quando manipulada, pois reage violentamente com a água, liberando energia em forma de calor. Devido a essa reatividade, pode produzir queimaduras, cicatrizes e cegueira. O uso de máscara,luvas e óculos de segurança é aconselhável para evitar possíveis acidentes.

Ingredientes:
- 500 g óleo vegetal que já foi utilizado na cozinha e coado.
- 300 g de amido de milho
- 75 g de soda cáustica em escamas
- 60 ml de água
- 100 g de silicato de sódio
- 150 g de carbonato de sódio

Modo de preparar:

Misture a soda com a água, bata bem, acrescente o silicato na solução obtida e mexa até ficar homogênea, separe a mistura.
Aqueça a gordura e misture o amido, bata bem ou resfrie até 70° e coloque a misturano liquidificador, deposite em uma vasilha plástica resistente ao calor.
Acrescente a solução de soda e bata novamente.
Em seguida acrescente o pó de carbonato, batendo sem parar por mais ou menos uma hora. Quando começar a engrossar deixe a mistura descansar por 20 minutos.
Em seguida mexa energicamente a massa e deixe descansar novamente até o dia seguinte.
Está pronto o seu sabão, basta quebrar a massa até formar um pó. Este produto pode ser fabricado com sobras de óleos vegetais que já foram utilizados nas preparações culinárias. Basta filtrar o óleo.
O sabão pode ser utilizado na maquina de lavar roupa ou para colocar as roupas de molho.



--- Outras Receitas encontradas na Internet ---

>>> Receita de sabão em pó industrial

15 kg de Sulfonato de alquilarilo
26 kg de Sulfato de Sódio
3 kg de Perborato de Sódio
4 kg de Silicato de Sódio
1 kg de Carbonato de Sódio
500 gramas de Tripolifosfato de Sódio
500 gramas de C.M.C (carboxi Metil Celulose)
Azulador óptico ...(q.s.p)

Todos os elementos desta fórmula devem ser comprados em pó. Misturam-se tudo em um misturador próprio para esse fim. Embala-se em saquinhos plásticos ou em caixas de papelão, não deve pegar umidade.

>>> Receita sabão em pó (com sabonete)

A receita abaixo resultará em sabão em pó.
Ingredientes e Preparo:
3 litros de óleo
1 kg de soda cáustica;
1 sabonete;
1 tablete de anil.

Preparo:
Coloque no fogo baixo e mexa até formar uma farofa.
Depois de frio, passar na máquina de triturar até ficar fino.
Deixe no sol para secar.

>>> Receita sabão em pó caseiro (com fubá)

Rendimento: 12 kg
Materiais usados:
4 litros de óleo reaproveitado de frituras 1 kg de soda cáustica
1 litro de água fervendo
1 copo americano de fubá

Como fazer o sabão:
Misture o fubá no óleo em uma bacia grande de plástico.Dissolva a soda em água fervente. Junte tudo e bata até engrossar.Despeje em fôrma e deixe endurecer um pouco.
Corte antes de endurecer totalmente. Deixe descansar por uns 30 dias para ser usado.

>>> Receita de como fazer sabão em pó caseiro (com lauril em pó)

Rendimento: 2kg
Ingredientes:
* 1,2 kG de barrilha leve
* 200 ml de ácido sulfônico
* 100 ml de renex 95
* 200 g de tripolifosfato de sódio
* 300 g de metassilicato de sódio em pó ou carbonato de sódio
* essência
* 200 g de lauril em pó ou texapon zacd
Como fazer o sabão:
1. Misture o ácido sulfônico em 800 g de barrilha até inchar;
2. Coloque (adiciona) o renex e misture bem;
3. Adicione o tripofosfato e misture bem;
4. Coloque o lauril ou texapon e misture bem;
5. Adicione a essência a seu gosto;
6. Coloque a barrilha até que a mistura fique uniforme;
7. Deixe secar bem e se você quiser colorir, use um corante a base de água (não
coloque muito corante, se você fizer isto pode ocorrer do sabão manchar as
roupas).

>>> Receita de como fazer sabão em pó caseiro (sem lauril em pó)

MATERIAIS:
1ª. parte
60 g de tripolifosfato de sódio
900 g de barrilha
40 g de soda líquida
1 kg de ácido sulfônico
Peneira grande
Luvas
2ª. parte
20 ml de essência à base de água floral ou uma outra do seu gosto
20 ml de corante à base de água azul
um saco plástico
uma colher grante

PREPARO:
Em um galão, adicione os ingredientes da primeira parte, vá misturando devagar e muito bem, depois despeje na peneira e espere secar pelo menos umas 15 horas.
Quando estiver com aparência de bem seco, adicione a essência e o corante, misture bem novamente e deixe secar. Passe na peneira para retirar as partes mais grossas.

Fontes:
http://www.bemtefiz.com.br/index.php?Olha=208
http://blog.vejatudo.com/2008/08/receita-de-sabo-em-p-industrial.html
http://www.sempretops.com/dicas/como-fazer-sabao-em-po-caseiro-receita/
http://www.blogodorium.net/receitas-de-como-fazer-sabao-em-po-caseiro/
http://www.arteblog.net/aprender/sabao-em-po/
http://www.nutricy.com/receitas-para-fazer-sabao-com-oleo-de-cozinha/

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...