Sida rhombifolia L. |
Nome científico: Sida rhombifolia L.
Nomes populares:[1]
guanxuma; guaxuma; guanxuma-comum; tupiticha; guanxuma-branca; guanxuma-escura; relógio (CE); tupitixa; vassoura; zanzo; guaxima; vassourinha; chuoi duc (Vietnã); afata, cañamo crioulo, escoba, tebincha (Arg.); afata, malvavisco, mata-alfalfa, tipicha (Ur.); broom weed (Jamaica); kingojikwa (Jap.); axocatzin, hinari (Mex.); limpion (Pe.); escoba amarilla (Nicarágua); escoba babosa, escoba blanca (Ven.); hierba de puerco (Pan.); malva de cochino (Cuba); nalis-nalisan (Filipinas); chittamadi, kotikan-bevilla (Sri Lanka); teaweed, broomjue sida (Ing.); esbobilla (Esp.); ntswembana, quaquaza, letlhakanye (Áfr. do Sul)
Sinônimos Científicos:[4]
Malva rhombifolia (L.) Krause, Sida adusta Marais, Sida compressa Wall., Sida pringlei Gand., Sida scoparia Vell., Sida hondensis Kunth, Sida carpinifolia Bourg. Ex Griseb. Non L., Sida retusa L., Sida ruderata Macfad., Sida unicornis Marais
Família: Malvaceae[1][2][4]
Descrição:
Planta anual ou perene, subarbustiva, ereta, medindo 30 a 80 cm de altura. Tem sistema radicular muito profundo, sendo difícil de arrancar.[2]
Nativa do Continente Americano e amplamente encontrada em todo o território brasileiro.
Folhas simples, pecioladas, membranáceas, medindo de 1 a 3 cm de comprimento. Flores amarelas, solitárias ou em pequenos grupos, axilares, que se abrem somente pela manhã. Multiplica-se apenas por sementes. Ocorrem no país também como ruderal outras espécies deste gênero e gêneros afins com características e propriedades semelhantes, das quais destaca-se Sida carpinifolia (L. f.) K. Schum e Sidastrum micranthum (A. St.-Hil.) Fryxell. Cresce espontaneamente com grande vigor em solos cultivados com lavouras anuais e perenes, beira de estradas e terrenos.[4]
Clima: Subtropical, tropical
Uso Medicinal
Suas folhas são usadas na forma de chá contra diarréia.[4]A infusão de suas raízes é utilizada na Índia no tratamento do reumatismo.[4]
Tanto a planta fresca como seu extrato clorofórmico mostraram regular atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Scherichia coli e Sacharomyces cerevisiae, bem como uma ação antiinflamatória local, devida às saponinas, sendo por isso, recomendado seu emprego local para o tratamento de torceduras e dores nas articulações.[4]
Usa-se a decocção das raízes, ou do caule com as folhas,interna ou externamente, em inflamações. Costumam mastigar as folhase aplicar no lugar mordido pelas vespas e outros himenópteros.Pesquisas recentes demonstraram que suas raízes têm uma ação eficaz sobre o colesterol e principalmente triglicerídios. São fortemente hipotensoras, diuréticas, antiinflamatórias e febrífugas. Popularmente aguanxuma também é usada para diminuir a queda de cabelos e paraescurecê-los. Para isto basta enxaguá-los com o chá de toda a planta.[2]
Esta planta é indicada como tônica, fortificante para os nervos, combate a disenteria, câimbras de sangue. É um antibiótico natural contra febres, afecções pulmonares (catarro pulmonar), amarelão e afecções do coração. Colher logo após o sol esquentar. Tomar 1 copo do chá da flor com a semente. Durante 5 dias por algumas semanas.[3]
Uso Alimentar
Usada como hortaliça em algumas regiões da África do Sul, inclusive ocasionalmente sendo desidratada e armazenada. Em algumas regiões são consumidas cozidas. Usada como substituta do chá da Índia.[1]Outros Usos
Os seus ramos são usados em toda a área rural para a confecção de vassouras para varrer o pátio. É conhecida pela tenacidade de sua madeira, que serve como matéria prima para a fabricação de palitos.[2]Para alvejar panos, devem colocar-se raízes de guanxuma na água onde são fervidos.[2]
As folhas novas são excelente forragem para cavalos, ovelhas e porcos.[1]
Fontes:
[1] Plantas Alimentícias não-convencionais na Região Metropolitana de Porto Alegre - RS
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870
[2]
http://pt.scribd.com/doc/64492889/43/GUANXUMA
[3]
http://tudosobrecha.blogspot.com.br/2011/03/ervas-medicinais-guanxuma.html
[4] Plantas Medicinais no Brasil, Harri Lorenzi, F. J. Abreu Matos, Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2002